sábado, 28 de julho de 2012


Teoria Keynesiana

Conjunto de idéias que propunham a intervenção estatal na vida econômica com o objetivo de conduzir a um regime de pleno emprego. As teorias de John Maynard Keynes tiveram enorme influência na renovação das teorias clássicas e na reformulação da política de livre mercado. Acreditava que a economia seguiria o caminho do pleno emprego, sendo o desemprego uma situação temporária que desapareceria graças às forças do mercado.
O objetivo do keynesianismo era manter o crescimento da demanda em paridade com o aumento da capacidade produtiva da economia, de forma suficiente para garantir o pleno emprego, mas sem excesso, pois isto provocaria um aumento da inflação. Na década de 1970 o keynesianismo sofreu severas críticas por parte de uma nova doutrina econômica: o monetarismo. Em quase todos os países industrializados o pleno emprego e o nível de vida crescente alcançados nos 25 anos posteriores à II Guerra Mundial foram seguidos pela inflação. Os keynesianos admitiram que seria difícil conciliar o pleno emprego e o controle da inflação, considerando, sobretudo, as negociações dos sindicatos com os empresários por aumentos salariais. Por esta razão, foram tomadas medidas que evitassem o crescimento dos salários e preços, mas a partir da década de 1960 os índices de inflação foram acelerarados de forma alarmante.
A partir do final da década de 1970, os economistas têm adotado argumentos monetaristas em detrimento daqueles propostos pela doutrina keynesiana; mas as recessões, em escala mundial, das décadas de 1980 e 1990 refletem os postulados da política econômica de John Maynard Keynes.
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Mais informações:
http://economiabr.net/teoria_escolas/teoria_keynesiana.html

quinta-feira, 26 de julho de 2012


Alberto Pasqualini

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Alberto Pasqualini (Ivorá, 23 de setembro de 1901Rio de Janeiro, 3 de junho de 1960) foi um advogado, professor, sociólogo e político brasileiro; ideólogo e doutrinador trabalhista, foi senador da república pelo PTB. Suas ideias foram incorporadas ao programa partidário do PDT.
Descendente de italianos, nasceu em Ivorá, então distrito do município de Júlio de Castilhos e, ainda cedo, trocou o seminário por escolas formais em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. Bacharelou-se na Faculdade de Direito de Porto Alegre em 1929, sendo escolhido orador da turma. Na Revolução de 1930, que depôs o presidente Washington Luís e conduziu Getúlio Vargas ao poder, se posicionou ao lado da Aliança Liberal. Lutou na capital gaúcha e organizou um batalhão de infantaria e um pelotão de metralhadoras, sendo comissionado nessa unidade no posto de major fiscal.
Filiado ao Partido Libertador, foi eleito vereador em Porto Alegre em 1934, sendo o mandato encerrado em novembro de 1937 com a implantação do Estado Novo. Em 1944, durante a interventoria de Ernesto Dornelles, chefiou a Secretaria de Interior e Justiça entrando em conflito com o governo federal. Defendeu a circulação em território gaúcho do romance Fronteira agreste, de Ciro Martins, proibido pelo governo de Vargas, e, em outra ocasião, determinou a realização de um plebiscito em Caxias do Sul para resolver um impasse entre grupos políticos locais a respeito da indicação do prefeito. Na época, as consultas diretas estavam proibidas, e Pasqualini teve que renunciar ao cargo, retornando à advocacia.
Quando do fim do Estado Novo, não participou da reorganização do PL, lançando, em novembro de 1945, o manifesto de criação da União Social Brasileira (USB). Entretanto, em 1946, cedendo aos apelos dos trabalhistas gaúchos, e vendo pouca perspectiva na USB, filia-se ao Partido Trabalhista Brasileiro, fundado por setores sindicalistas partidários de Getúlio Vargas sendo bem estruturado nacionalmente desde o Queremismo.
Pasqualini foi um dos principais elaboradores do programa do PTB, e escolhido candidato do partido para governador do Rio Grande do Sul no pleito de 19 de janeiro de 1947. Considerado favorito, acabou sendo derrotado por Walter Só Jobim, do Partido Social Democrático, por cerca de 19 mil votos. Em compensação, o PTB elegeu 23 dos 55 deputados estaduais. Estes iriam, na sua maioria, adotar no plenário a chamada linha Pasqualini, delimitada através do livro de Pasqualini Diretrizes fundamentais do trabalhismo brasileiro. Entre estes parlamentares estavam João Goulart e Leonel Brizola.
Em 1950 elege-se senador pelo Rio Grande do Sul, na eleição que levou pela primeira vez um trabalhista ao governo do estado, Ernesto Dornelles, e que marcou o retorno de Getúlio Vargas ao Palácio do Catete, agora pelas mãos do povo. No Senado, Pasqualini teve destacada atuação durante os debates sobre o projeto da criação da Petrobras, enviado ao Congresso em dezembro de 1951 por Vargas. Escolhido relator do projeto na Comissão de Economia do Senado, Pasqualini defendeu o conjunto da proposta do Executivo e obteve aprovação para uma emenda de sua autoria, que aplicava diferentes pesos ao critério tríplice de distribuição do imposto único sobre combustíveis e lubrificantes. No decorrer das discussões, engajou-se na campanha pela implantação do monopólio estatal da exploração do petróleo, não previsto na proposta original e alvo de intensa crítica dos setores que, dentro e fora do Congresso, defendiam a participação da iniciativa privada nesse setor. Incorporando 21 emendas propostas por parlamentares, o projeto seria aprovado em outubro de 1953.
Em 1952, com a posse de João Goulart na presidência nacional do PTB, Pasqualini foi incumbido de organizar o departamento de estudos do partido, destinado a conferir maior - substância doutrinária - ao partido. Em 1954, Pasqualini concorreu novamente ao governo do seu estado, sendo derrotado por Ildo Meneghetti, candidato do PSD. Pouco depois, declinou do convite para candidatar-se à vice-presidência da República na chapa encabeçada por Juscelino Kubitschek, cargo que foi ocupado por Jango.
Vítima de derrame cerebral em 1956 que levou a sua renúncia do cargo de senador, Pasqualini ficou paralisado até a morte, em 3 de junho de 1960. Em sua homenagem, a refinaria de petróleo instalada pela Petrobras em território gaúcho, em 1968, foi chamada de Refinaria Alberto Pasqualini (REFAP).

domingo, 22 de julho de 2012

FAP Fundação Leonel Brizola/ Alberto Pasqualini



Acesso direto à página da Fundação Leonel Brizola-Alberto Pasqualini/FLB-AP

QUEM SOMOS?



Apresentação

A Fundação Leonel Brizola - Alberto Pasqualini/FLB-AP - é um órgão do PDT de apoio à organização partidária e o lócus de discussões, debates e estudos doutrinários sobre questões da vida nacional.
Objetiva preservar a memória de nossos antepassados ilustres, tais como: Getúlio Vargas, Alberto Pasqualini, João Goulart, Darcy Ribeiro, Leonel Brizola e outros líderes partidários e pensadores que colaboraram com a construção do PDT e do Trabalhismo, disseminando seu doutrinário.

Missão

Afinalidade e a razão da existência da Fundação Leonel Brizola Alberto Pasqualini é consolidar-se enquanto um centro de apoio a organização partidária do PDT.

Um centro de estudos voltado para a ação e não um gueto acadêmico, desvinculado dos desafios cotidianos que a realidade impõe ao nosso partido. Nosso principal desafio é capacitar a militância sem perder de vista a manutenção de nossas características de partido popular.

Atividades Permanentes

Realizar, promover ou patrocinar estudos,pesquisas, debates, conferências, seminários, cursos, congressos, publicação de periódicos e atividades afins, visando a formação e a capacitação política dos militantes e simpatizantes do PDT;
Estudos permanente das conjunturas internacional, nacional, regional e local;
Análise dos planos e programas nacionais que o partido propõe, assim como os problemas que afetam as regiões para buscar a sua solução;
Assessoria através de consultoria, pareceres ou presença de profissionaisdas às instâncias partidárias e aos movimentos sociais organizados.
Sede Nacional

A sede da Fundação Alberto Pasqualini de Estudos Políticos do do PDT está instalada desde 1998 num prédio de três andares no centro do Rio de Janeiro. Sua estrutura disponibiliza um confortável auditório para 300 pessoas, espaço no térreo para eventos abertos ao público, como exposições ou recepções, e ainda abrigar a administração da entidade, com escritórios e salas de reunião.



Endereços:
Site: http://www.flb-ap.org.br/

Rio de Janeiro - RJ
Rua do Teatro, 39 - Centro
fone: (021) 2232 1016 / 2232 0121

Brasília - DF
SAFS Quadra 02 Lote 03
fone: (061) 3226 0949 / 3224 0791